Renascimento
O Renascimento foi um movimento cultural e intelectual que teve origem na Itália, no século XIV, e seu apogeu, no século VX, alastrando ao resto da Europa, no século XVI. É quando o homem começa a renascer buscando referência no clássico (equilíbrio, elegância, Beleza). O Humanismo indissociável do Renascimento potencia, através de uma mentalidade antropocêntrica, um arrojo da parte de um povo que ã sua frente só vê mar obscuro, carregado de mitos assustadores e perigos deduzidos.
Marca a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
É um movimento de renovação, caracteriza-se por uma renovação científica, literária e artística, com base na imitação de modelos e valores artísticos da antiguidade clássica.
Indica uma época dotada de individualidade própria, caracteriza-se por um novo espírito crítico.
A chegada em Portugal foi tardia. Nasceu da mistura do estilo gótico com as novas inovações do século XV.
Do ponto de vista artístico e linguístico surgem mudanças de várias ordens. A língua, em Portugal, sofre um enriquecimento com novos termos provindos do Brasil e da África. Na arte o Renascimento se faz notar pelo ponto de referência relativo à antiguidade clássica inserido num contexto de contato com novos povos, novos motivos ligados ao mar e ao homem, que o conquistou.
Para as aventuras ultramarinas também se vira a literatura, podendo destacar-se nesse domínio, nomes como Gil Vicente, Sá Miranda ou o mais emblemático dos nossos poetas da época: Luís de Camões, autor de Os lusíadas, EL-Rei Seleuco, O Anfitrião e Filodemo. Renasce o homem com sua inteligência por obras e descobertas.
Assim como Virgílio veio dar um passado nobre a Roma com sua obra (ENEIDA); Luís de Camões ressalta a qualidade do povo português com “Os Lusíadas”, obra poética considerada a epopeia portuguesa por excelência.