Renascimento

A Ilustração e a sociedade contratual
O Renascimento foi o movimento de mudança da sociedade medieval para o capitalismo moderno. Rompia-se a ordem feudal estamental e fundiária e emegia uma sociedade individualista e financista voltada para o desenvolvimento comercial e o lucro. E assim essa nova fase passa a reger o comportamento social.
No campo econômico, o lucro se torna o objetivo principal de qualquer atividade, acumulação de riqueza e de prosperidade tornou-se a principal atividade econômica no Renascimento. Racionalidade e planejamento começam a ser exigidos dos produtores, bem como o desenvolvimento da tecnologia para a produção em larga escala, nessas condições, incentiva-se a pesquisa científica e se disseminam atitudes de planejamento e racionalidade que, aos poucos, inserem-se na produção e no restante da vida cotidiana.
O conhecimento desprende-se também do visível para aprender realidades interiores e invisíveis, só discemíveis pelo uso adequado da investigação racional. Aumentam as indagações acerca do movimento mecânico e da luz. Das relações entre partes e instancias constituintes depende o funcionamento do todo, no qual se fundamenta o conceito de nação, um conjunto organizado de relações inter-societárias. O poder surge com uma construção lógica e jurídica, independente de quem o ocupa, de forma temporária e representativa.
O Renascimento correspondeu a um período de sistematização do pensamento burguês, caracterizado por uma mentalidade laica que valoriza o gosto pela vida e pelo racionalismo. Já nos séculos XVII e XVIII, o fortalecimento de um poderoso mercado internacional. A sociedade representa necessidades urgentes que desafiavam cientistas, de um lado, melhores condições de vida e do outro, o desenvolvimento tecnológico capaz de baratear os produtos. Foi Adam Smith, considerado fundador da ciência econômica, que demonstrou que a análise científica podia ir além do que era expressamente manifesto nas vontades individuais. A ideia de