Renascimento
Com a aliança feita entre rei e os ricos comerciantes, estes passaram a ter grande poder político. Desta forma, a burguesia passou a difundir seus ideais, e a sociedade, a absorvê-los. Tais ideais tinham como principal característica a compreensão de que o homem era o centro do universo, ou seja, a humanidade deveria ser o centro do entendimento humano, se opondo claramente à visão teocêntrica da Idade Média, a qual pregava que Deus era o centro das preocupações.
Outra característica fortíssima deste período de transformações foi o racionalismo, que nada mais é do que a utilização da razão para tirar conclusões, ao invés da valorização da fé. Além disso, a ideologia renascentista pregava o individualismo, ou seja, a liberdade de um indivíduo perante a sociedade. Esta última característica é um claro exemplo da força da burguesia, uma vez que a existência de indivíduos livres tenderia a estimular o espírito de competição. O Renascimento teve como berço a Península Itálica. Isso se deu principalmente pelo fato de que os maiores comerciantes da época se localizavam nascidades italianas de Gênova, Veneza e Nápoles.
De fato, neste período podemos ver um amplo desenvolvimento cultural. Com os aperfeiçoamentos da imprensa feitos pelo alemão Johannes Gutenberg, a propagação dos ideais renascentistas se tornou infinitamente mais fácil. Na literatura, podemos destacar os poetas Dante Alighieri e Francesco Petrarca, além de Nicolau Maquiavel e sua obra “O Príncipe”.
Também neste período encontramos a evolução máxima das artes sob a figura do célebre Leonardo da Vinci, autor da mais