Renascimento Cultural
Introdução
Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.
O Renascimento foi marcado pelo racionalismo, que se traduziu na adoção de métodos experimentais e de observação da natureza.
Por essas preocupações e valores, os pensadores e escritores do Renascimento eram conhecidos como humanistas.
O Renascimento significou uma nova arte, novas mentalidades e formas de ver, pensar e representar o mundo e os humanos.
Origem do Renascimento Cultural
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.
Pioneirismo Italiano
O desenvolvimento do Renascimento na Itália foi favorecido pelo importante crescimento comercial e urbano que ocorreu em várias cidades do norte da Itália a partir do século XIV. Grandes mercadores italianos passaram a incentivar o desenvolvimento artístico, financiando vários artistas (principalmente pintores e escultores) italianos. Estes ricos comerciantes eram chamados de “mecenas” e o apoio que davam aos artistas ficou conhecido como mecenato. Esta dinâmica burguesia italiana, sobretudo em Florença onde a família Médici deu grande incentivo às artes, foi muito importante para o desenvolvimento artístico renascentista. Outro fato importante que fortaleceu o desenvolvimento artístico e cultural na Itália foi a ligação direta com o legado, principalmente o estilo artístico, greco-romano. Grande parte das características da