Renascimento comercial
Os participantes das cruzadas viviam de forma miserável, eles trabalhavam diariamente e eram mal recompensados. Mas depois que voltaram do Oriente, não aceitavam viver mais dessa forma sofrida.
Após de verem como os comerciantes do Oriente viviam, resolveram mudar de vida e começaram a trocar seus produtos por outros produtos, sempre tirando vantagem.
A Europa rural passou a ter vários negociantes e seus fregueses eram os próprios feudos. Lá eram vendidas mercadorias Européias, Inglesas, Alemãs e Espanholas. Esse ato acabou se tornando muito importante para a economia européia. A agricultura continuou sendo a atividade mais praticada, porém o comercialismo envolveu grande parte da população. Esse processo é conhecido como Renascimento Comercial.
Um novo grupo social: Os mercadores
Com o renascimento os camponeses viraram comerciantes e mudaram de vida, alguns deles enriqueceram e, outros ficaram tão ricos que passaram dos nobres.
Os nobres e a Igreja Católica eram os mais beneficiados com o feudalismo¹ e agora, com os comerciantes, eles ficaram com medo de perder seus benefícios. A igreja Católica não apoiava dos comerciantes, porque ela era proprietária de muitos feudos e, também, os negociantes espalhavam junto com os seus produtos suas idéias de uma vida melhor. O clero² teve medo de que essas idéias transformassem o conceito dos fiéis.
Feiras e rotas: O comercio se espalha
Liberto durante as cruzadas, o mar mediterrâneo, foi a ligação entre o comércio do Oriente e as cidades da Itália. Por isso os grandes centros comerciais se formaram nas cidades italianas do sul. Mas havia um problema, os negociantes dos Flandres, ao norte, tinham muitas dificuldades em repor as mercadorias. Esse problema foi resolvido por rotas marítimas e terrestres.
Como os caminhos eram longos e perigosos, os mercadores se organizavam em caravanas. Mas todos precisavam descansar, então, foram criados locais de descanso e, nesses locais se