REMIX, UMA RELEITURA DA HISTÓRIA
André Luis Ferretti Taboquini
IESB - Instituto de Educação Superior de Brasília ataboquini@gmail.com RESUMO
Segundo Eduardo Navas, o remix pode ser analisado um
“derivado” da análise da dissolução do objeto na arte. O remix seria fruto de uma rápida ascensão de processos elétricocomputacionais na estética musical. O livro mais recente de
Eduardo Navas, Teoria do remix: a estética da sampleagem é um apanhado bastante aprofundado sobre o tema do remix, fruto de um doutorado de seis anos do autor na Universidade da Califórnia em San Diego sob a orientação de Lev Manovich.
Palavras-Chaves
Remix; Eduardo Navas; Remix Theory; releitura; sampleagem .
1. INTRODUÇÃO
Você tem a sensação de já ter ouvido essa música, acha que já leu esse texto e pode jurar que já viu essa cena em outro filme.
É provável que sim. Afinal, há quem defenda que tudo seja um remix. A cultura remix representa a era do compartilhamento, da adaptação e da disseminação de conteúdo. Nesse contexto, o que define o limite entre criatividade, inovação e originalidade?
Remixar significa combinar ou editar material já existente para produzir algo novo. A expressão “remix” tem origem nos anos 70 e foi utilizada quando DJs descobriram que era possível modificar a música depois de gravá-la. Hoje em dia, qualquer um pode ser remixador, transformando não só música, mas também fotos, vídeos e diversas outras plataformas de mídia e manifestações artísticas. Apesar desse termo ter nascido bem antes do surgimento da internet, foi com a ascensão da web que o remix ganhou força para se espalhar globalmente, dando origem a muitos dos memes que vemos atualmente.
2. TAMANHO DA PÁGINA
Todo material em cada página deve estar dentro de um retângulo de 18 x 23.5 cm, centralizado na página, iniciando a 2.54 cm da borda superior e terminando a 2.54 cm da borda inferior da página. As margens esquerda e direita devem ser de 1.9 cm.
3. TEXTO
Navas