Polibio

797 palavras 4 páginas
Políbio viveu no século II a.C, e, ao contrário de Platão e Aristóteles, não era um filósofo, mas sim um historiador. Nascido na Grécia, foi deportado para Roma, onde entrou em contato com grandes pensadores. Ao término das Guerras Púnicas, Políbio descreve a constituição romana e várias funções públicas que são consoantes a ela, bem como um pequeno tratado de direito público. Políbio cria "uma das mais completas teorias das formas de governo que a história nos legou". Ele confirma a teoria tradicional que compreende seis formas de governo, três boas e três más. Segundo ele, essas sucedem umas às outras em certo espaço de tempo, criando, assim, um esquema de teoria dos ciclos, antes apenas exposta por Platão. Por fim, ele analisa a constituição romana ao acrescentá-la como a sétima forma de governo e caracterizando-a como a melhor de todas, posto que é a síntese das três formas boas. Eis a teoria de um governo misto já citado anteriormente por Aristóteles.
Destas três teses a primeira representa o uso sistemático da teoria das formas de governo; a segunda, o uso historiográfico; a terceira, o axiológico. Em outras palavras, com suas várias teses Políbio fixa definitivamente a sistemática clássica das formas de governo; expõe uma filosofia da história in nuce, segundo a qual o desenvolvimento histórico ocorre de acordo com uma certa ordem, que é dada pela sucessão predeterminada e recorrente das diversas constituições, e exprime a preferência por uma constituição relativamente a todas as outras - a constituição mista, em lugar das constituições simples. (BOBBIO, Norberto, 2001, p. 66)
A relação entre essas formas de governo são intrínsecas, cada uma dando origem a outra. Essa sequência decorreria de seus defeitos. Da monarquia surge a sua forma má, a tirania, onde usa-se o terror e a força. Da queda da tirania nasce a aristocracia, que por sua vez, dá origem à sua forma degenerada, oligarquia. Quando isso acontece, o povo "insurge violentamente contra os abusos

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