Religião e violência contra a mulher
"As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor.... Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido" (Efésios 5: 22,24). "Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor" (Colossenses 3: 18).
Estes versículos da Bíblia são os que mais ficam evidenciados no filme “Religião e Violência contra a mulher” é obvio que o homem faz o uso indevido das palavras de Deus para manipular e oprimir o próprio homem sem distinção de gênero, porém a mulher como sendo mais fraca sempre foi usada, manipulada, abusada, oprimida e a “Igreja” sempre deu ao homem o entendimento de que a mulher é sua propriedade dada por Deus é propriedade do pai e depois do marido.
É fácil ver em qualquer igreja Bíblia ser pregado do mesmo jeito que a mulher deve ser submissa e não desobedecer ao seus maridos e se manter na palavra da Bíblia que diz “Não separa, pois , o homem o que Deus Uniu”(Marcos 9:10) Possui forte influência da moral religiosa, pois acredita que casamento é pra vida toda e seu marido tem obrigação de mudar e cuidar dela. Não enxerga que está carregando o casamento sozinha e tem dificuldade para admitir que está em situação de violência.
Em nosso país grande número de mulheres vive em situação de violência física e psicológica (63% das mulheres brasileiras já sofreu algum tipo de violência) e, especialmente, a violência doméstica (75% dos casos de violência contra as mulheres e crianças acontecem no âmbito familiar). A casa, espaço da família, antes considerada lugar de proteção passa a ser um local de risco para as mulheres e crianças. O alto índice de conflitos domésticos já destruiu o mito do "lar, doce lar". As expressões mais terríveis da violência contra a mulher estão situadas na casa que já foi o espaço de maior proteção e abrigo.
Acostumamo-nos a considerar como violência somente os atos que provocam algum tipo de lesão física.