religião evangelica
Na abertura do tema deste trabalho, desejo lembrar cuidadosamente esta regra importante. Sem prefácio adicional, começarei por explicar o que quero dizer quando falo de “Religião Evangélica”.
Por “Religião Evangélica”, eu não quero dizer o Cristianismo em relação ao Paganismo, ou o Protestantismo em relação ao Romanismo, ou Trinitarianismo em relação ao Socinianismo ou Deísmo. Não me proponho a discutir com o Cético ou o Modernista, com o Papista ou o Judeu. O que eu quero considerar é a religião que é peculiar a esse partido na Igreja da Inglaterra, que é comumente chamado de “Evangélico”. A esse ponto eu limitarei a mim mesmo, e a isso somente.
Eu não desperdiçarei tempo provando a existência de tal partido como “o partido evangélico.” É um fato tão patente como o sol no céu. Quando começou primeiro a ser chamado por esse nome, e por que foi chamado, são pontos em que não vale a pena inquirir agora. É um simples fato de que o mesmo existe. Quer gostemos disso ou não, se é certo ou errado, a bem conhecida divisão tripartite é correta e pode ser considerada como verdadeira. Há três grandes escolas de pensamento na Igreja da Inglaterra, a Igreja Alta, a Igreja Ampla, e as Evangélicas; —e o homem que não pode vê-los se encontra num estado muito curioso de espírito. [i]
Agora, quais são as peculiaridades distintivas da religião da escola evangélica? Que ela tem alguns credos ou princípios que conduzem é inconfundível e inegável. Quais são esses princípios que a distinguem de outras escolas? Isso em simples palavras é o meu