Religioso

Síntese sobre: “A verdadeira Religião”, de Santo Agostinho:

Agostinho defende que o Cristianismo é a verdadeira religião que o povo deveria seguir em busca de uma vida boa e feliz. O paganismo é severamente condenado por Agostinho, que diz que um dos erros do paganismo é o politeísmo, isto é: a adoração de vários deuses, e não o reconhecimento de somente um Deus verdadeiro. O paganismo era, para ele, imoral e idolátrico, e devido isso, foi até mesmo desafiado por Sócrates que jurava por uma pedra ou um cachorro, mostrando assim o nível de superstição em que o homem caia. Após sua morte, marca do contraste da filosofia e das crenças pagãs do povo, ninguém mais ousou jurar por um animal ou por uma pedra. Isso seria sinal de esperança de que o monoteísmo estava próximo da realidade popular. O filósofo então, conhecido por seu neoplatonismo, usa de Platão para fundamentar a defesa de sua fé. E nisso, defende o reconhecimento da Igreja como verdadeira não pelos olhos da carne, mas com a alma em estado de purificação. Esta mesma alma deve sempre buscar transcender-se, desprendendo-se assim de um apego às coisas passageiras e inconsistentes. Neste caminho de busca do desapego, o autor cita alguns “conselhos” de Jesus aos soberbos, luxuriosos, curiosos, avarentos, etc. O filósofo então discorre sobre tudo o que a Igreja já fez e ainda hoje faz no mundo. Sua obra é exposta em colocações claras de Agostinho, para que no fim ele questione: Por que ainda idolatrar animais mortos? Por que resistir à verdadeira religião? Para fundamentar mais ainda seu pensamento, o Bispo de Hipona demonstra a impotência do paganismo e contrapõe à eficácia do Cristianismo. Diz ele que os pagãos tinham um ideal: atrair o povo às suas convicções e aspirações. No entanto isso não se concretizou no paganismo, mas por sua vez o Cristianismo consegue isso, e por isso lota seus templos. Vendo isso, os pagãos se veem fracassados diante de suas perspectivas. Ousa falar, o autor, que se