Relações sindicais
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
3ª Série
Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas
A primeira forma de trabalho foi a escravidão onde os escravos eram tratados como coisas sem qualquer direito, muito menos trabalhistas. Platão e Aristóteles viam o trabalho de maneira pejorativa, já que este envolvia apenas a força física enquanto o importante era participar dos negócios da cidade através das palavras. Já os sofistas viam o valor social e religioso do trabalho, que agradaria aos deuses gerando riquesas e a independência dos homens. Os conquistadores Dóricos passaram aos Aqueus a noção de que o trabalho manual era atividade indigna do homem livre. Nas classes mais pobres, na religião dos mistérios, o trabalho é considerado como atividade dignificante. No feudalismo tínhamos a servidão. Os senhores feudais davam proteção militar e política aos servos que prestavam serviços na terra do senhor feudal. Nesse época os nobres não trabalhavam e o trabalho era considerado um castigo. Havia também as coporações de ofício onde existiam os mestres, os companheiros e os aprendizes. Os mestres eram os donos das oficinas, os companheiros recebiam do mestre salários e os aprendizes (a partir do 12/14 anos) eram os menores que recebiam dos mestres o ensino metódico do ofício ou profissão. Embora nessa fase houvesse um pouco mais de liberdade para o trabalhador o objetivo era sempre os interesses das coorporações e não oferecer qualquer tipo de segurança ao trabalhador. O aprendiz podia ser promovido a companheiro, mas o companheiro só passava a mestre se em exame de obra-mestra (exceto para os filhos dos mestres), além de os companheiros terem de pagar taxas para fazer o exame. Como advento do lampião a gás muitas industrias passaram a trabalhar no período noturno. A Revolução Francesa suprimi as corporações de ofício por serem consideradas incompatíveis com os ideais de liberdade do homem. Em 1791 há na