relações humanas
O ambiente costeiro foi um dos primeiros em que estabelecemos uma relação de uso e apropriação. O uso, antigamente, significava sobrevivência e a apropriação, através do desenvolvimento de uma relação à partir do contato físico, intelectual e cultural. Os índios, as comunidades caiçaras e os primeiro imigrantes, se utilizavam de organismos do costão rochoso (peixes, pricipalmente) como fonte de alimento. Com o aumento da população e a descoberta, através da pesquisa científica, de diversos subprodutos provenientes destes organismos, surgiu a necessidade de desenvolver sistemas de cultivo, para evitar o extrativismo excessivo.
Á partir da evolução das pesquisas, da aproximação e valorização dos costumes populares, abriu-se caminho para o estabelecimento de uma relação afetiva, buscando desenvolver o respeito ao ambiente pelo conhecimento e contato direto. Isto foi possível através da educação ambiental e do lazer.
Costão rochoso é o nome dado ao ambiente costeiro formado por rochas situado na transição entre os meios terrestre e aquático. É considerado muito mais uma extensão do ambiente marinho que do terrestre, uma vez que a maioria dos organismos que o habitam, estão relacionados ao mar.
No Brasil, suas rochas possuem origem vulcânica e são estruturadas de diversas maneiras. É um ambiente extremamente heterogêneo: pode ser formado por paredões verticais bastante uniformes, que estendem-se muitos metros acima e abaixo da superfície da água (ex. a Ilha de Trindade) ou por matacões de rocha fragmentada de pequena inclinação (ex. a costa de Ubatuba/SP). No Brasil, pode-se