Relações do Comercio Internacional
Sob o ponto de vista econômico, comumente divide-se o estudo das relações econômicas internacionais em dois grandes blocos: as teorias de comércio e a macroeconomia aberta. Nas teorias de comércio, estuda-se o padrão de comércio entre os países: quem exporta o que e para quem. Já na macroeconomia aberta, as análises estão voltadas para a determinação da taxa de câmbio e o significado do Balanço de Pagamentos, além de outras questões macroeconômicas
TAXA DE CÂMBIO E POLÍTICA CAMBIAL Quando se fala de comércio entre países, deve-se levar em conta que eles apresentam moedas diferentes. Para o estudante, executivo entender o comportamento desse preço, deverá então buscar compreender os determinantes das condições de oferta e demanda por “dólar” no mercado cambial doméstico. A taxa de câmbio está intimamente relacionada aos preços dos produtos exportados e importados e, consequentemente, ao resultado da balança comercial e do Balanço de Pagamentos do país.
REGIMES CAMBIAIS É o modelo de taxa de câmbio que o país adota. Os regimes cambiais podem ser basicamente classificados em três categorias: regime de taxa de câmbio flutuante, de taxa de câmbio fixa e de bandas cambiais. No regime de câmbio flutuante, a taxa é determinada pelo mercado, por meio de oferta e da demanda de moeda estrangeira. A grande vantagem é a utilização do critério de mercado na determinação do preço da moeda estrangeira. No regime de câmbio fixo, o Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio, com a qual o mercado deve operar. Nesse regime o Banco Central é obrigado a comprar e vender a uma taxa preestabelecida. No regime de bandas cambiais, o Banco Central determina um parâmetro fixo mínimo e máximo entre os quais a taxa de câmbio pode variar livremente. Esse regime foi adotado no Brasil no período posterior à implantação do Plano Real e vigorou até início de 1999, quando o País passou a adotar um regime de câmbio