Relação e Comunicação
Como ajudar um adicto?
Cuidando a co-adicção
Seja qual for a adicção ela implica sempre uma co-adicção que a torne possível.
Por outro lado seja qual for a adicção, logo começa a nascer varias dinâmicas em torno do adicto e gradualmente tudo começa a tornar-se complexo, confuso e cheios de sutilezas.
Para o adicto é simples. Ele vê as pessoas como objetos e por isso deixa de sentir empatia e preocupação honesta com quem o rodeia. Só olha para o objeto de sua adicção.
Para quem ama o adicto, porém, tudo é bem mais complicado. Existe a noção do desequilíbrio, mas não existe clareza disso.
Dentro do coração de quem ama estes adictos um vírus instala-se e começa a interferir na percepção da realidade, discernimento e gestão da vida comum, criando confusão, distorção e cada vez mais falta de objetividade, até ao dia em que adictos e co-adictos estão igualmente doentes, e constituem uma dinâmica profundamente contaminada.
O que acontecia interiormente de vez em quando, tornar-se programação mental e confusão interior.
Exemplo de estados de ego disfuncionais:
Um estado de aflição latente;
Um estado de medo de impotência, de medo de não controlar, de medo de que volte tudo ao que era;
Um estado de hiper-vigilância;
De manipulação dos próprios sentimentos e da realidade;
Exemplos de comportamentos disfuncionais:
- Desdobra-se em esforços para "ajudar" o dependente e depois fica numa enorme frustração por nada mudar?Será que acaba por transmitir essa frustração ao adicto culpabilizando-o? vc quis ajudar ou controlar a situação. Não controlamos tudo. Ex: Pai prodigo. Abraão.
- Procura controlar o adicto com "algumas mentirinhas", esquemas, manipulação, confronto e controlo direto, chantagem com dinheiro, e outras atitudes pouco dignificantes?
- Irrita-lhe pensar no quanto a vida do adicto podia ser mais fácil se este se controlasse e tentasse ter uma vida "normal"?
- Procura poupar o dependente às conseqüências dos seus atos?