Relação Senso Comum e Ciência
No texto de Rubem Alves “A FILOSOFIA DA CIÊNCIA”, o autor aborda as dicotomias e equivalências promovendo uma relação dialética entre o Senso Comum e a Ciência. O tema é abordado de forma clara e pontua suas características.
O Senso Comum é intitulado como os saberes empíricos, ou seja, os conhecimentos da maioria das pessoas da sociedade baseados nas suas tradições, nas suas subjetividades, das suas tradições passadas de geração em geração, de forma intuitiva, sem a comprovação da sua objetividade com a aplicação de métodos que comprovem as suas afirmações. O senso comum foi a primeira forma de conhecimento do mundo.
Sua aplicação se dá no conhecimento da vida cotidiana, na forma de tentativas e erros e criam suas próprias “teorias” na realidade. O senso comum mistura e recicla saberes, muito mais especializado, e os reduz a um tipo de teoria simplificada.
Através dessas concepções essa forma de conhecimento se torna natural, ou a pessoa sabe por que vivenciou pessoalmente tal fato, ou sabe pelos outros, pela experiência dos outros sendo qualquer justificativa desnecessária.
O senso comum é mais do que um conhecimento de caráter comum, ele orienta para a orientação social e é a raiz da natureza humana e as situações sociais.
O conhecimento científico são os saberes especializados, através de experimentos, análises por meio de estudos, procuram uma resposta para determinados assuntos. É metodológico, ou seja, usa métodos para determinar a veracidade ou não de fatos muitas vezes oriunda do senso comum. É um conhecimento objetivo, reflexivo e esta em constante evolução. Sua aprendizagem se dá por estudos, análise e observação.
Os cientistas são vistos pela sociedade como detentores do conhecimento, pessoas acima do normal, mas tão somente são pessoas com especialização em determinadas áreas tendo ao lado a ciência para comprovação de determinados aspectos através dos estudos, análises e reflexões. A ciência não é uma