Relação filosofia e linguagem
Para conseguir entender a relação entre a filosofia e linguagem analisaremos a comunicação no desenvolvimento humano e a filosofia grega nos séculos passados. A criança quando bebê para se comunicar utiliza diferentes formas: som, choro, mímica, risos e muitas vezes apontando o que quer para chamar a atenção. Essa forma de comunicação vai se aperfeiçoando cada vez que ela encontra alguns obstáculos ou não consegue se fazer entender no que deseja. Aos poucos vai descobrindo outras formas de comunicação e percebendo que não está sozinha num mundo próprio, que existe fatos e pessoas externas que normalmente vão aos poucos sendo identificadas, sendo assim, muitas vezes choram, e ou se assustam com pessoas estranhas que normalmente não veem. Com o passar dos anos a criança começa a se comunicar através da fala, inicialmente algumas palavras como: mamãe, papai, água... e depois formula pequenas frases. Quando começa a falar mais passa pelo período,que podemos chamar, de um eterno filósofo: começa a perguntar, questionar, os “porquês”, os “como”, os “onde”... Infelizmente, muitas vezes, os adultos não tem paciência, começam a inibir esses questionamentos e preferem entreter com brinquedos ou filmes que deixam a criança ali, isolada, sem estímulo. Quando a criança começa a frequentar a escola, passa a se socializar com outras crianças e adultos, essa fase é muito interessante para o crescimento e desenvolvimento da comunicação, pois ali ela terá diferentes tipos de aprendizados para lhe ajudar a se desenvolver: brincar, modelar, desenhar, cantar, escrever, dançar, montar brinquedos educacionais, visualizar figuras para comparação com palavras...etc., tudo interagindo e estimulando o seu pensamento e ações. Aos poucos vai construir uma linha de pensamento, de raciocínio, de comparações, de visão de mundo. Começa a distinguir as variações da linguagem, de comunicação, de gestos. Na adolescência vem a fase da mudança de corpo, de voz, de