Relação entre o Núcleo ético-mítico de uma civilização com a moral e do direito

Diante do olhar e entendimento do psicólogo Paul Blomm, entrevistado pelo Jornal Zero - Hora, subentende-se que existe total relação entre o núcleo ético-mítico de uma civilização com a moral e direito do ser humano. O motivo se dá pelos argumentos que o psicólogo utiliza para descrever a assimilação existente entre os conteúdos questionados pelo entrevistador, buscando compreender ao máximo tal estudo. A relação que existe entre a moral e o núcleo ético-mítico fica expressa durante o argumento apresentado pelo psicólogo. Quanto a intuição moral a cerca do julgamento das pessoas, fica seu entendimento a seguir:
“Há uma forte intuição moral (que eu compartilho) que nos diz que, em muitos domínios, as pessoas merecem ser julgadas como indivíduos, não como membros das categorias a que pertencem. Mesmo que meu grupo étnico seja estaticamente mais propenso a cometer certos crimes, por exemplo, a polícia não deve presumir que sou culpado. Decido a aspectos da historia e da sociedade, deveríamos tratar raça e etnia diferente de categorias como idade e sexo, e, nestes casos, temos muitas vezes que optar por permitir que os princípios morais substituam a eficiência.” Entende-se diante deste argumento que a relação se da pela moralidade que o homem deve possuir para julgar possíveis conflitos existentes em uma civilização. Pode-se perceber que existe realmente uma relação entre a moral com o seguinte trecho:
“Notavelmente, só muito tarde no desenvolvimento – por volta de cinco anos na maioria dos estudos nos Estados Unidos – algumas crianças começam a usar a cor da pele para decidir suas amizades e preferências, Antes disso, elas não sabem que raça é a questão, e assim, se as crianças serão racistas ou não, depende como elas são criadas, do tipo de ambiente social em que se encontram.” Neste argumento nota-se que a moral das pessoas é influenciada por sua sociedade e civilização, neste caso referente as crianças mais novas, pode ser