relação da psicologia com o Direito
A psicologia é o conhecimento que ajuda a conhecermos melhor a nós mesmos, e a compreender os modos de ser, pensar, sentir e fazer de nossos semelhantes. Em outras palavras, é o estudo das funções mentais e das atividades pessoais. Desta forma, podemos afirmar que existem varias psicologias dentro da psicologia, como por exemplo, a Psicologia Jurídica, que podemos dizer que seria a que aplica os conhecimentos e técnicas psicológicas para melhorar o exercício do Direito.
Segundo Miranda Junior (1998, p.28) “os psicólogos eram chamados a fornecer um parecer técnico (pericial) em que, através do uso não crítico dos instrumentos e técnicas de avaliações psicológicas, emitiam um laudo informando a instituição judiciaria, via seus representantes, um mapa subjetivo do sujeito diagnosticado”.
No inicio a psicologia jurídica servia apenas para elaborar laudos baseados em diagnostico e testes psicológicos para ajudar o regime judiciário a tomar as decisões. No entanto no decorrer do tempo surgiu à necessidade de mudar esse modelo de atuação, por isso buscou-se novas formas de intervenção, tendo em vista o bem estar do individuo, enfatizando a preservação do individuo.
Por isso ter conhecimento sobre a psicologia é tão importante para que um profissional de Direito conheça mais a fundo seu cliente, ajudando a compreender com mais clareza os laudos psiquiátricos e psicológicos. É importante a compreensão dos comportamentos humanos que são levados ao Judiciário, primeiramente no campo criminal para saber como e por que o indivíduo comete crimes e mais tarde nas questões familiares.
A psicologia pode ser utilizada em três esferas jurídicas: no Direito de Família, no Direito Penal e no Direito em geral. Algumas das características da Psicologia Jurídica são descobrir falso testemunho e autoridade dos delitos, ajudar o juiz na veracidade ou falsidade dos depoimentos, analisar documentos e fatos em função da personalidade de seus