Relatório
Em 1900, o físico e matemático alemão Max Planck aperfeiçoou a teoria de Maxwell sobre a luz ser constituída por ondas eletromagnéticas. Planck constatou que: “A radiação é absorvida ou emitida por um corpo aquecido não sob a forma de ondas, mas por meio de pequenos “pacotes” de energia (quantum)”.
Mais tarde, Neils Bohr propôs que a eletrosfera do átomo se dividiria em camadas, cada nível com uma determinada quantidade de energia. Ao receber energia, os elétrons mais externos do átomo seriam excitados, absorvendo a energia de fóton adequado, e promovidos a níveis de energia superiores da eletrosfera. Ao retornar para uma camada mais interna, eles liberam a energia acumulada em forma de radiação, como por exemplo, a luz.
As diferentes radiações visíveis (cores) e invisíveis (raios gama, raios X, ultravioleta, infravermelho, micro-ondas e ondas de rádio) distinguem-se por possuírem comprimentos de onda e frequências diferentes, e cada cor da radiação visível é determinada pelos diferentes comprimentos de onda.
Como cada átomo possui um arranjo eletrônico específico, a observação dos comprimentos de onda da energia liberada pelos elétrons no retorno ao seu nível de origem nos ajuda a identificar quais os elementos presentes nos materiais usados, técnica chamada de Espectroscopia Eletrônica. Os efeitos da espectroscopia podem ser observados em algumas aplicações práticas, tais como os fogos de artifício e as auroras boreais.
Um método comum de observar a liberação de luz pela excitação de elétrons é o teste de chama, onde sais de diferentes metais são aquecidos numa fonte de calor, promovendo seus elétrons de nível e emitindo luz visível ao retornar. A cor característica provocada por cada composto aparece pela transição eletrônica em espécies formadas pelo contato com a chama.
II – Objetivo
Nesse primeiro experimento, objetivamos ampliar o conhecimento na área de espectroscopia eletrônica, identificando as cores das substâncias a