Relatório
São cada vez mais evidentes, os pesquisadores da área de educação, demonstrarem interesse pelo uso das metodologias qualitativas, apesar de ainda surgir dúvidas a respeito de quando e como utilizá-la. Outro aspecto são os diferentes termos como: pesquisa qualitativa, etnográfica, naturalística, participante, estudo de caso e estudo de campo. Segundo Bogdan e Biklen (1982), a pesquisa qualitativa supõe um contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que investiga, através do trabalho de campo. Como os problemas são estudados no ambiente em que eles ocorrem naturalmente, sem qualquer manipulação do pesquisador, também pode ser chamado de “naturalístico”. O material obtido nessas pesquisas é rico em descrições de pessoas, situações, acontecimentos entre outros tipos de documentos. O pesquisador deve assim atentar para o maior número possível de elementos presentes na situação estudada, pois um aspecto supostamente comum pode ser essencial para a melhor compreensão do problema que está sendo estudado. O interesse do pesquisador ao estudar o problema é verificar como ele se manifesta nas atividades, nos procedimentos e nas interações cotidianas. Nesses estudos há sempre uma tentativa de capturar a “perspectiva dos participantes”, isto é, a maneira como os informantes encaram as questões que estão sendo focalizadas. Os pesquisadores não se preocupam em buscar evidências que comprovem hipóteses antes do início dos estudos. As abstrações se formam basicamente da inspeção dos dados num processo de baixo pra cima. Entre várias formas que pode assumir uma pesquisa qualitativa destacam-se a pesquisa do tipo etnográfico e o estudo de caso. Ambos devido ao seu potencial para estudar as questões relacionadas à escola. As técnicas etnográficas eram utilizadas quase que exclusivamente pelos