Relatório
Para o experimento realizado, alguns conhecimentos prévios eram necessários. A maioria deles relacionados aos compostos formados por metais de transição, aos espectros eletromagnéticos cuja radiação pode ser captada por nossos olhos, na forma de luz visível e às cores relacionadas.
É importante ressaltar que cada cor que pode ser captada pelo nosso corpo é, na verdade, representada por frequências, e, consequentemente, comprimentos de onda, diferentes das radiações entre o infravermelho e o ultravioleta que o material observado não absorve. Essas características dependem do tipo de material, ou seja, da sua composição química.
Tabela 1: Correlação entre a cor absorvida e a cor complementar¹
O que acontece para observarmos as cores é que elétrons, ao receberem energia luminosa, passam de seu estado fundamental para um estado excitado, mais energético. Entretanto, este é muito instável, logo eles retornam ao seu inicial, liberando essa diferença de energia na forma de radiação, que pode ser vista pelo homem como cor. E essa diferença de energia está relacionada com a distribuição nos orbitais d dos metais de transição.
Nos compostos de coordenação, há um átomo central rodeado por outros átomos, os ligantes, que doam elétrons para aquele primeiro. A cor relacionada a cada composto depende da sua geometria e, então, da distribuição eletrônica nos orbitais, principalmente os d.
A diferença de energia entre os orbitais d t2g e eg é chamada de 10Dq ou Δ. Assim, os fótons de energia que podem excitar um elétron devem ter energia pelo menos igual ao 10Dq de que se trata e esta pode ser expressa pela equação E=10Dq=hv, sendo “E” a energia, “v” a frequência da radiação e “h” a constante de Planck.
2) Objetivos
O experimento dessa semana teve como principal objetivo estudar as colorações de complexos de metais de transição e suas características. Como consequência, também