Relatório
A cana de açúcar pertence à família Poaceae e ao gênero Saccharum, que abrange várias espécies, porém, as canas atualmente cultivadas, na sua maioria são híbridas. É uma planta perene e própria de climas tropicais e subtropicais (Figueiredo 2010).
A relatos segundo Corrêa (1929) que as primeiras canas que chegaram no Brasil em 1502, foi quando arrendatários vindos de Portugal trouxeram com eles sementes, produtos agrícolas e mudas de cana de açúcar. Para De Carli (1936) Martim Afonso foi o primeiro a trazer as primeiras canas oficialmente vindas para o Brasil em 1532.
Hoje em dia o cultivo da cana de açúcar vem crescendo em dezenas de novos empreendimentos que estão sendo instalados a passos largos nas últimas safras, em áreas do oeste do estado de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Norte e Nordeste brasileiros (Figueiredo, 2010).
Desde sua introdução no Brasil, a cana-de-açúcar tem sido exaustivamente explorada como monocultura, consagrando-se pelo seu papel social e como fonte de matéria-prima para o setor sucro-alcooleiro. As cultivares modernas de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) estão representadas por híbridos altamente poliplóides e aneuplóides derivados do cruzamento de S. spontaneum com S. officinarum. Além de diferenças estruturais, numéricas e recombinacionais entre os cromossomos dos genitores, outros fatores como estreita base genética, baixa fertilidade e longo tempo de ciclo de seleção dificultam o melhoramento convencional. (Dinardo-Miranda, 2008).
Atualmente, os dados da Companhia Nacional do Abastecimento – CONAB (2010) demonstram que a atividade canavieira no Brasil vive uma das melhores fases de sua história. Haja vista que a safra de cana-de-açúcar de 2009/10 foi superior à do ano anterior nas regiões sudeste e centro-oeste, com uma colheita de 612.211,20 mil toneladas. Cerca de 54,9% do esmagamento serão direcionado ao setor alcooleiro, cuja extração deverá produzir 25.866,06 milhões de