Relatório
AULA PRÁTICA
Massa específica dos sólidos
RIO PARANAÍBA
2013
1. Introdução
Como lembra José Mario Doleys Soares et al. (2006), o solo é um sistema trifásico onde a fase sólida é um conjunto discreto de partículas minerais dispostas a formarem uma estrutura porosa que conterá os elementos constituintes das fases líquida (geralmente a água) e gasosa (todo o ar existente nos espaços entre as partículas).
As partículas sólidas do solo são pequenos grãos de diferentes minerais. Define-se mineral como uma substância inorgânica e natural, com uma estrutura interna definida (átomos e íons) e com composição química e propriedades físicas fixas ou variam dentro de limites definidos. As partículas sólidas dos solos grossos são constituídas por silicatos (feldspatos, micas, olivinas, etc.), óxidos (quartzo), carbonatos (calcita, dolomita), sulfatos (limonita, magnetita). Já os solos finos são constituídos por silicatos de alumínio hidratado (argilo-minerais). Em outras palavras, o volume total da massa de solo consiste do volume de partículas sólidas e do volume de vazios. O volume de vazios é geralmente formado pelo volume de água e pelo volume de ar. A massa específica real dos grãos é a característica física dos grãos minerais do solo que representa a relação entre o peso e esse volume.
Os índices físicos dos solos, como a massa específica, são utilizados na caracterização de suas condições, em um dado momento e por isto, podendo ser alterados ao longo do tempo, eles possibilitam determinar, as propriedades físicas do solo para controle de amostras a serem ensaiadas e nos cálculos de esforços atuantes para implantação de obras.
2. Materiais e métodos
Os equipamentos utilizados na prática foram:
Picnômetro com volume útil de 500 mL, para temperatura de 20ºC.
Balança que permita determinar massa ate 1500g com precisão de 0,01g.
Estufa