Relatório
VISÃO HISTÓRICA SOBRE O BRINCAR
Através da literatura, verifica-se a importância do brincar para a construção do conhecimento das crianças que fazem patê da educação infantil. Em outras épocas, durante muito tempo, o brinquedo foi visto como atitude de lazer, que poderia ser nocivo à moral, e à formação de um adulto integra (WAJSKOP, 1995A). Na idade média a criança era vista como “mini-adulto” ou “adulto em miniatura”. Não havia o reconhecimento da imaginação, da criatividade e das curiosidades como elementos da infância. Hoje, o brincar é resgatado na escola como instrumento facilitador do professor no processo de ensino - aprendizagem.
2.1 História: O brincar na antiguidade
Na antiguidade, as crianças participavam das mesmas brincadeiras dos adultos. Toda a comunidade participava das festas e brincadeiras, com finalidade de estreitar os laços afetivos. Essas brincadeiras e divertimento eram vistos sob dois prismas. Uma parte da sociedade aceitava este tipo de atitude, percebendo-as como meio de crescimento social, os outros recriminavam, pois associavam aos prazeres carnais, ao vício ao azar (KISHIMOTO, 2000). Os humanistas do Renascimento perceberam as possibilidades educativas do brincar e passaram a utilizá-los. Passou-se a considerar as brincadeiras como uma forma de preservar a moralidade dos “mini-adultos”, proibindo-se as brincadeiras “más” e aconselhando-se aquelas consideradas “boas” (WAJSKOP, 1995A). Houve uma preocupação com a moral, a saúde e o bem comum passando-se a elaborar propostas baseadas no brincar especializado, de acordo com a idade e o desenvolvimento da criança. Foi à ruptura do pensamento romântico que se deixou de ser a brincadeira apenas como um ato lúdico. Ela passou a ser valorizada no espaço educativo. Segundo WASJSKOP (1995C), pesquisadores como Comenius, Rousseau Pestalozzi, contribuíram para a valorização da infância. Baseados numa