Relatório unesco sobre brasil
Profª: Anapatrícia Morales Vilha
Fichamento de Texto
“Relatório UNESCO sobre Ciência 2010” – parte 5: Brasil
O estudo começa com uma introdução que caracteriza nosso país como uma economia emergente na cena mundial. No Brasil, durante a recessão de 2009, não houve relatos de diminuição nos gastos com P&D, conforme aconteceu com outros grandes países. As receitas fiscais estaduais e a federal estão em alta uma vez mais, juntamente com os gastos em P&D. Mas não significa necessariamente que estes invetimentos vêm aumentando, uma vez que a intensidade do gasto doméstico bruto em P&D aumentou em apenas 10%, de 0,98% para 1,09% do PIB. No mesmo período, o PIB aumentou em nada menos que 27%, de R$2,4 trilhões para R$3,0 trilhões.
Os cientistas brasileiros publicaram 26.482 artigos científicos em periódicos indexados pelo Thomson Reuter’s Science Citation Index em 2008, fazendo do país o 13º maior produtor de ciência do mundo. Mais de 90% desses artigos foram gerados em universidades públicas.
A Segunda Conferência Nacional sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, que acabou culminando na Lei de Inovação, enviada ao Congresso em 2002 e aprovada em 2004, iniciou este importante processo tecnológico no Brasil, principalmentecom o anúncio da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce) em 2003.
A prática científica tem menos de um século no Brasil. Mesmo nos dias atuais, o desenvolvimento tende a se concentrar nas regiões sul e sudeste do país, onde se localizam as principais universidades em São Paulo (USP e Unifesp), Campinas (Unicamp), no estado de São Paulo (Unesp), Minas Gerais (UFMG), Rio Grande do Sul (UFRGS), Rio de Janeiro (UFRJ) – todas elas com apenas meio século de existência.
Assim, o histórico de P&D no Brasil é muito recente, e nos remete a três problemas : em primeiro lugar, é preciso intensificar a P&D empresarial, a fim de estimular a inovação e a