Relatório Tempo de Recuperação Reversa de um Diodo
COORDENAÇÃO DE ELETRÔNICA
ENGENHARIA ELETRÔNICA
GUSTAVO FERNANDES
RUDSON GONÇALVES
RELATÓRIO 1
TEMPO DE RECUPERAÇÃO REVERSA DO DIODO
PONTA GROSSA
2013
1. OBJETIVO O ensaio foi realizado com o objetivo de verificar o tempo de recuperação reversa de diodos do tipo “lerdo” e “rápido” e a ausência desse tempo em diodos do tipo “ultra rápido”.
2. INTRODUÇÃO
Tempo de recuperação reverso de um diodo é bastante significativo em aplicações de chaveamento em alta velocidade. Um diodo real, não passa em um único instante, do estado de condução para o de não condução. Nesse momento uma corrente inversa flui por um breve período, e o diodo não desliga até que a corrente caia a zero, como mostra a figura 1. O diodo conduz inicialmente uma corrente IF; essa corrente decresce e passa a fluir, então, a corrente IR, quando o diodo se acha inversamente polarizado. O intervalo durante o qual a corrente inversa flui é denominado de tempo de recuperação reverso (trr). Durante esse período, são removidos os portadores de carga armazenados na junção quando a condução direta cessou.
Figure – Tempo de Recuperação de um Diodo.
Os diodos são classificados como de recuperação “rápida” e “lenta” com base em seus tempos de recuperação. Esses tempos vão da faixa de alguns microssegundos, nos diodos de junção PN, a algumas centenas de nanosegundos em diodos de recuperação rápida.
3. MATERIAIS
- 1 Diodo 1N4007;
- 1 Diodo MUR160;
- 1 Resistor 120Ω;
- Matriz de contatos;
- Osciloscópio;
- 01 Gerador de funções;
3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para a primeira parte, foi montado o circuito da figura 1 em uma matriz de contatos. O circuito foi alimentado com um gerador de onda quadrada com uma tensão de 24 V pico-a-pico numa frequência de 1kHz. Para a segunda parte, o mesmo circuito foi montado, trocando apenas o diodo D1N4007 por um MUR160. Utilizou-se o osciloscópio,