Relatório sobre o filme: Sob a névoa da guerra
Nome: Douglas Mota da Silva RA00170513
São Paulo, 12 de abril de 2015.
Relatório apresentado como exigência parcial para obtenção de nota na disciplina de Relações Internacionais: Princípios Teóricos e Processos Históricos, do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais, ministrada pelo Prof. Carlos Gustavo.
O objetivo deste trabalho é selecionar 3 das 11 lições apresentadas no filme pelo ex secretário de defesa dos EUA, Robert S. McNamara e aplicá-las em conflitos atuais ou recentes. Com base nisso, podemos relacionar a lição 9, que diz: “Para fazer o bem, você pode ter que fazer o mal” e a inserir no contexto da atuação do estado islâmico, que composto por jihadistas radicais não mede esforços no uso da violência para atingir os seus objetivos, realizando decapitações, apedrejamentos e sepultamento de pessoas ainda vivas. Mesmo com uma grande parte da comunidade islâmica condenando tais atos violentos e julgando aquilo como errado, os radicais acreditam que o que fazem é justificável, pois crêem que matam em beneficio de sua religião, numa “guerra contra os infiéis”, banalizando não só a morte de seus inimigos como a dos próprios radicais, sendo freqüentes os atentados suicidas com homens-bomba. Podemos fazer uma analogia a tais atentados, guardando suas devidas proporções, a autoimolação feita por Norman Morrison em protesto contra a guerra do Vietnã, relatada no documentário. Em ambos os casos é realizado o sacrifício da própria vida em busca do que eles consideravam ser o bem, mesmo com motivações completamente distintas. Outra lição mencionada por McNamara é a Lição 8: “Esteja preparado para reexaminar seu raciocínio”. Nela, o ex secretário relembra o uso do chamado “Agente Laranja” durante a guerra do Vietnã, artefato que deixou graves seqüelas nos veteranos da guerra e civis que a ele foram expostos. Ele