Trabalho sobre Kieslowski
“Sob a Névoa da Guerra” Errol Morris
Em outras palavras, McNamara, ex-secretário de defesa dos EUA, reflete sobre a incerteza que envolve os conflitos modernos na impossibilidade de definir os inúmeros percursos que uma guerra pode desenvolver. Sabendo que uma vez que os padrões simplistas, morais e habituais de se analisar um confronto já não são suficientes para definir os destinos de uma guerra. Errol Morris divide seu documentário em 11 lições com o objetivo de demonstrar a complexidade da arte da guerra e apresentar, firmando-se em exemplos, as política militares que são aplicadas pelo governo dos EUA. A tentativa é de enxergar um pouco mais sob essa névoa durante as principais tensões do século XX: A segunda guerra mundial e a guerra fria, atentando para a crise dos mísseis cubanos e a guerra do Vietnã.
1ª lição: “Tenha empatia pelo inimigo” – “Devemos tentar nos colocar dentro de sua pele e olhar para nos através dos seus olhos, só para entender os pensamentos que estão por trás de suas decisões e suas ações”
Um exemplo bastante explícito disso é o conflito entre Israel e Palestina. O confrontos que se dão entre uma mesma área territorial a qual cada nação proclama seu direito religioso sobre têm origens do final do século 19 e estende-se até hoje. No qual as últimas tensões se deram entre Israel e o Hamas, um grupo islâmico que estava no controle da faixa de Gaza, que pertencia territorialmente a Israel. Foi uma questão de intensa destruição e morte, nos bombardeios israelenses na região de Gaza e também com as respostas violentas do Hamas.
Ou seja, sustenta-se na ideia de que para obter resultados positivos nas relações diplomáticas e nos conflitos militares, é essencial tentar compreender o contexto na visão do oposto, para que possa chegar em uma decisão comum e benéfica para os