Relatório sobre a prática de Ecoli
A contaminação microbiana de medicamentos e cosméticos podem causar alterações das suas características sensoriais, tornando-os impróprios para o uso; e promover a degradação de componentes da formulação, podendo comprometer a sua eficácia e segurança ou causar danos à saúde, dependendo do tipo do microrganismo presente, da via de administração utilizada e do estado de saúde do usuário do produto. Os microorganismos, de maneira geral, exigem condições favoráveis para seu crescimento, o que torna algumas matérias-primas livres de contaminação ou, pelo contrário, muito susceptíveis. Os medicamentos podem tornar-se substrato para o crescimento microbiano, uma vez que podem ser utilizadas como fonte de carboidratos, proteínas, aminoácidos, vitaminas, sais orgânicos, água, entre outros. Além disso, muitos microrganismos requerem íons metálicos como coenzimas, os quais podem estar presentes nos insumos como impurezas.
A Escherichia coli é uma bactéria de extrema importância para área farmacêutica porque ela pode ser contaminante do medicamento ou essa bactéria, a partir da água contaminada, pode contaminar o medicamento. A E. coli causa febre, porque é uma bactéria Gram-negativa, podendo ter endotoxina (pirogênios), estimulando o hipotálamo e aumentando a síntese de prostaglandina, causando febre. Além disso, essa bactéria possui diferentes sorotipos mutagênicos que podem até causar morte.
Na análise de colimetria na área farmacêutica geralmente é realizado a quantificação de coliformes fecais e totais através da tabela de NMP (Mac Crady). O isolamento de E. coli é obrigatória em algumas amostras ou produtos da área farmacêutica, tais como produto de uso oral e infantil, medicamentos e cosméticos. Na prática, pegou-se um medicamento e foram feitos testes de colimetria, utilizando a técnica de NMP para quantificar os coliformes, com quatro etapas que eram: etapa presuntiva (primeira etapa), teste confimativo (segunda etapa), plaqueamento seletivo e