Estação piloto de tratamento de efluentes no campus
1. INTRODUÇÃO
Com a Revolução Industrial, a capacidade da humanidade de intervir na natureza dá um novo salto colossal e que continua a aumentar sem cessar. É interessante notar que essa enorme capacidade de intervenção, ao mesmo tempo em que provocou grandes danos ambientais, também ofereceu em muitas situações os meios para que a humanidade afastasse a ameaça imediata que esses danos pudessem representar para sua sobrevivência e, com isso, retardasse a adoção de técnicas e procedimentos mais sustentáveis.1
A água é um elemento fundamental a vida e também um fator determinante para a formação de aglomerações populacionais. Um dos recursos mais importantes da natureza, pois é um solvente universal. É classificado de acordo com sua cor, turbidez, sabor, cheiro e composição química. Pode ser utilizado para diversas finalidades: abastecimento para consumo humano, produção de energia, transporte, irrigação e recreação. É um recurso renovável e ainda apresenta a capacidade de se reciclar, podendo ser utilizada para outros fins, como jardinagem e manejo florestal, que são atividades que não exigem a potabilidade da água. Assim, deve-se impor restrições para otimizar seus múltiplos usos e melhorar as condições de potabilidade para consumo humano, e estabelecer parâmetros de qualidade de devolução ao corpo hídrico, evitando-se
externalidades negativas, predatórias ao meio ambiente. Existem muitos motivos para se estudar o setor do saneamento básico, não só no Brasil, mas de uma forma ampla e geral, trata-se de um setor que envolve além de legislação, saúde e meio ambiente, demonstra o crescimento econômico de um país. O setor de saneamento no Brasil durante muito tempo teve baixos investimentos. Devido a isso, hoje ele sofre as conseqüências, tais como: o
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acesso à água ainda não é total, vários brasileiros ainda não dispõem desse acesso; baixo índice de coleta de esgoto; tratamento de esgoto praticamente nulo; falta de drenagem urbana nas cidades; e