Relatório sobre maquetes
A maquete tem como característica principal a escala reduzida em relação ao tamanho real do objeto representado. Muito embora sejam estabelecidas de acordo com necessidades de aplicações para a construção das mesmas, nenhum autor estabelece a escala mínima a ser utilizada. Sendo assim, este limite pode estar atrelado tanto às características específicas do objeto a ser representado como às condições de mobilidade das maquetes. Segundo Paulo Mendes da Rocha, “a questão fundamental que navega entre nós arquitetos é imaginar as coisas que ainda não existem”, para isso, além dos desenhos, os modelos físicos são uma maneira de começar a concretizar algo que ainda não existe, através de experimentações. O ideal seria construir maquetes em escalas menores, somente para estudo da obra, para visualizar os espaços, experimentar diferentes disposições dos mesmos. Através desse processo de experimentação, também é possível testar diferentes materiais e estruturas.
Nos primeiros estudos, os materiais utilizados podem ser de improvisação e de fácil manuseio, com o objetivo de uma construção rápida para obter respostas imediatas e, por conseguinte, as possibilidades de alterações. Já na maquete final, é considerável utilizar materiais mais rígidos para que se possa representar melhor e mais detalhadamente o projeto.
No edifício do projeto em questão, foi utilizado papel paraná para representar paredes e