Relatório Sobre Educação
Tentando elencar esses fatores, o primeiro é o da questão socioeconômica. Não é surpresa saber que a distribuição de renda é um ponto importante no país, e que determina o acesso e a permanência na escola. O Brasil apresenta taxas elevadas de analfabetismo, que é um grave atraso na educação. No Brasil, em 1950 a população com mais de cinco anos, 57,30% não sabia ler nem escrever. A desigualdade de renda no Brasil é um atraso para crianças que não frequentavam escolas. As desigualdades no Brasil não ocorrem somente dentro das cidades, sem duvidas, mas também entre as regiões do país, e se a questão educacional for analisada a partir das desigualdades regionais, percebesse menor escolarização em cidades de regiões com maior desigualdade economia. Cidades essas de regiões do nordeste, do norte e do centro oeste.
Outro fator para ter uma visão da educação ao longo dos anos é o da educação básica. A Constituição Federal de 1988 assinala a possibilidade de o Estado e municípios se constituírem como um ‘‘sistema único de educação básica’’. Educação básica que é definida como nível da educação nacional e que congrega educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Seguindo o que foi apresentado acima, outro fator relevante é quem coloca em pratica o fator anterior da educação básica. Que é ação de Estados. A constituição reconhece a educação como direito social e dever do Estado. Como um país federativo, a não centralização do poder e sim o compartilhamento do poder, isso é a necessidade de certo grau de unidade. De acordo com o sistema adotado pela Constituição Federal de 1988, 27 Estados e 5.500 municípios. Somente com a realização de um sistema federativo com cooperação recíproca, poderá encontrar soluções