relatório saída de campo

RELATÓRIO REFERENTE À SAÍDA A CAMPO AO ALAMBIQUE BERZAGUI

No dia nove de abril do ano de dois mil e onze foi realizada uma saída a campo ao Alambique Berzagui localizado em Arroio Grande, área de APA, proposta pelas professoras Joana Leal e Rosana Matzenbacher da habilidade de Analisar plantas nativas verificando suas propriedades e possibilidades de exploração econômica. As educadoras propuseram que apreendêssemos o processo de fabricação da cachaça, identificação de resíduos, destinação dos mesmos e a descrição do tipo de alteração causada na mata atlântica devido ao cultivo da cana. Os alunos foram recebidos e atendidos pelo proprietário Aldo Berzagui. Aprendemos o processo de fabricação, destinação de resíduos e correto manejo dos mesmos. Segundo o proprietário do alambique, a cana extraída do lavoura é moída, o que resulta em uma calda que é direcionada para três tanques de fermentação e bagaço da cana. Dentro dos tanques de fermentação é adicionado fermento comum utilizado para fazer pães acelerando assim o processo de fermentação. Após uma média de 12h de fermentação, o caldo fermentado e dirigido para as dornas, onde ocorre o aquecimento do líquido, separando o álcool da água. Através das serpentinas o álcool evaporado se desloca para entrar em contato com água fria, após esse contato o vapor sofre choque térmico sofrendo a condensação, desse processo se origina a cachaça. Os primeiros 10% (cabeça) podem ser aproveitados por mais três vezes e a partir da quarta vez é denominado vinhoto. . Após muita utilização do vinhoto, o solo fica bastante gorduroso e não é mais utilizado o vinhoto como fertilizante, assim propondo uma alternativa, com a ajuda de patrocinadores o proprietário do alambique poderia transportar esse vinhoto para alguma outra fazendo ou lavoura onde ele possa ser reaproveitado. Cada planta gera em torno de 8 a 9 cortes, após o nono é esperado um ano de intervalo para que possa ser realizado outro plantio. Os resíduos gerados