Relatório Química Geral Experimental
ELETROQUÍMICA: CÉLULA VOLTAICA E GALVANOPLASTIA
1. OBJETIVOS
Compreender a geração ou uso de corrente elétrica em reações químicas;
Montar a pilha de Daniell e utilizar a eletrólise como célula de eletrodeposição.
2. INTRODUÇÃO
A parte da química que estuda correntes elétricas produzidas através fenômenos químicos, ou as utiliza para fazê-los acontecer é chamada de eletroquímica. Primeiramente, é preciso entender o conceito de reações de oxirredução. As reações de oxirredução são aquelas nas quais as espécies trocam elétrons entre si. Aquelas que recebem elétrons são as que oxidam, chamadas agentes redutores, e as que doam elétrons, reduzem, sendo chamadas de agentes oxidantes.
Nesses casos, essa análise é válida para reações que se comportam de maneira espontânea, pois é possível que uma espécie possa ser agente oxidante em uma reação e redutor em outra, mas nesses casos uma dessas duas reações não é espontânea.
Tanto para substâncias que reduzem quanto para substâncias que oxidam, postularam-se potenciais relativos de redução, tendo como padrão o eletrodo de hidrogênio com potencial de zero volt:
2H+(aq) + 2e+ H2(g) E°red= 0,0 V
A reação exemplificada acima é considerada uma semirreação. As semirreações mostram isoladamente a maneira que uma substância reduz ou oxida, e seu potencial voltaico.
Assim, substâncias que têm potencial de redução positivo ganham elétrons de forma espontânea (reduzem), e substâncias que têm potencial de redução negativo perdem elétrons espontaneamente (oxidam).
As pilhas são processos que envolvem dois eletrodos (condutores metálicos) e que a reação entre eles “gera” corrente elétrica, que é captada e utilizada de várias formas. Um eletrodo sofre oxidação e o outro reduz e, assim, um fluxo de elétrons é criado entre esses eletrodos.
John Daniell, um cientista britânico, foi um dos primeiros a pensar nesse tipo de geração de energia, e montou a conhecida célula voltaica de