Relatório Perda de Carga
INSTITUTO POLITÉCNICO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
(LINHA DE FORMAÇÃO EM MECATRÔNICA)
PERDA DE CARGA
Professor:
Disciplina: Laboratório de Fluidos Mecânicos
Integrantes:
Belo Horizonte
2013
1- INTRODUÇÃO
Para todo escoamento que determinado fluido realiza no interior de certa tubulação, haverá perda de energia, a chamada "perda de carga". O atrito com a superfície da tubulação e a viscosidade do flúido em escoamento são os responsáveis pela diminuição da energia do movimento do flúido. Maior rugosidade gera maior turbulência e menor fluidez. Há dois séculos, vêm sendo realizados estudos e pesquisas, em prol da formulação de leis que definiriam a perda de carga. Algumas fórmulas empíricas foram assumidas e adotadas em diversos ramos da engenharia, como as fórmulas de Manning, de Hazen-Williams e de Flamant. Contudo, atualmente há pesquisadores concluindo incoerências em certos pontos destas fórmulas.
1.1- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Os conhecimentos primordialmente necessários ao desenvolvimento teórico desta prática laboratorial, estão descritos através das leis, nomeclaturas, referências e equações à seguir.
Viscosidade absoluta ou dinâmica: constante de proporcionalidade, que está relacionada a resistência de um fluido a uma deformação cisalhante; Viscosidade cinemática: grandeza definida pela razão da viscosidade dinâmica pela densidade absoluta; Numero de Reynolds: propriedade adimensional que correlaciona às forças inerciais com as forças viscosas dos fluidos. Avalia-se por meio desse numero se o escoamento é laminar ou turbulento. O valor do numero de Reynolds e calculado pela expressão (Equação 01):
Equação 01.
Onde:
ρ = Densidade; V = Velocidade terminal; d = Diâmetro da esfera; μ = Viscosidade absoluta; v = Viscosidade cinemática.
Fluido newtoniano: flúido que mantém sua viscosidade constante com a variação da temperatura; Fluido não newtoniano: