Relatorio Hidraulica Perda de carga
UFSCar
Relatório III de Hidráulica
Bombas
José Gabriel Caruso Cione R.A.: 492760
Marco Antônio da Silva R.A.: 492353
Marcos Paulo Castello Branco R.A.: 492841
Victor Augusto Nerillo R.A.: 492442
São Carlos
Junho de 2014
1) Objetivos
Levantar de forma experimental a curva característica (Hman x Q) da bomba centrífuga ETABLOC-KSB, modelo 32-125, potência do motor de 3 c.v., com rotação de 3500 rpm.
2) Fundamentos Teóricos
A caracterização de uma bomba centrífuga é feita pelas curvas que relacionam a potência fornecida pelo motor, rendimento e pressão gerada (Hman) em função da vazão.
A potência da bomba é fornecida pelo motor ao eixo do rotor, que transfere energia ao líquido. O líquido penetra no centro do rotor e como este está em rotação, há aparecimento de forças centrífugas que deslocam as partículas do fluido para a periferia, abaixando a pressão de entrada, possibilitando o fluxo do reservatório que está sob maior pressão para a bomba. O envolvimento do rotor é projetado em forma de caracol, com objetivo de conduzir o fluido até a saída com o mínimo de perdas possível, transformando gradualmente energia cinética em energia potencial de pressão.
Na teoria das máquinas de fluxo, o atrito não é considerado, admitindo-se que o escoamento através do rotor seja perfeitamente orientado e que haja uma número infinito de pás. A Curva Característica Real é obtida substituindo as perdas de carga da curva teórica. Por ser impossível haver um número infinito de pás, não há também possibilidade de orientação perfeita do fluido. O escoamento entre as partes fixas e moveis introduz perdas de carga por atrito, e finalmente a turbulência que ocorre devido à variação do vetor velocidade relativa quando a bomba trabalha fora da vazão para a qual foi projetada. Há também outra perda a ser considerada, a do volume de fluido que ao passar pelo rotor tem sua energia aumentada, escapa pelas folgas e acaba retornando à seção de