Relatório mentol
Instituto de Química
Departamento de Química Orgânica – GQO
Disciplina: Química Orgânica Experimental I
Análise do Óleo Essencial da Mentha Arvensis L. por Cromatografia em Camada Fina Obtida Pelo Processo de Co-destilação
Niterói
Janeiro de 2014
1 - Introdução A hortelã ou menta é uma planta medicinal muito utilizada desde a antiguidade, passando pelos egípcios, gregos, hebreus, romanos e americanos, aparecendo como fornecedora de recursos botânicos medicinais do mundo antigo aos dias atuais. É uma planta herbácea da família Lamiaceae com inúmeras variedades cultivadas. Cultivada em todo o mundo é utilizada como tempero em inúmeros pratos, como planta medicinal em infusão e também fornece óleos essenciais que podem ser extraídos da planta. Na fitoterapia, é indicada informalmente como estimulante gástrico nas atonias digestivas, flatulências, vômitos, vermífugo, cólicas uterinas, expectorante, antisséptico bucal, aftas, infecções da boca (bochechos) e garganta (gargarejos), tremores nervosos e calmante.1
Essa amplitude de indicações informais passadas de gerações em gerações através dos séculos e mantida atualmente na época da industrialização mostra o potencial da hortelã. Entretanto, perseguindo o conceito de medicina baseada em evidências, obteve-se nas bases de dados de saúde estudos de intervenção que mostrassem a efetividade da hortelã ou alguns de seus componentes no tratamento de doenças.2
O gênero Mentha compreende um número muito grande de espécies, aproimadamente 25, ocorridas também pela polinização de espécies ocorridas de forma cruzada. Essas plantas são originárias da Europa, suportam temperaturas muito baixas, mas são bem adaptadas ao clima tropical. Entretanto, temperaturas elevadas podem diminuir o rendimento de óleo essencial.3 Assim, tem-se as principais espécies deste gênero que se destacam: Hortelã-verde