Admirável mundo novo em uma concepção Marxista.
Admirável mundo novo, é um clássico e um dos mais famosos ou o mais famoso romance do escritor inglês Aldous Huxley, foi publicado no ano de 1932 e conta a historia de um hipotético futuro, onde as crianças serão concebidas e gestadas em laboratórios, em linhas de produção artificiais, com um controle total sobre o desenvolvimento dos embriões pelos cientistas do Estado, uma sociedade completamente organizada, sob um sistema científico de castas. Não haveria vontade livre, abolida pelo condicionamento; a servidão seria aceitável devido a doses regulares de felicidade química e ideologias seriam ministradas em cursos durante o sono. Essa Sociedade "perfeita" é mostrada pelo autor através da história de uma jovem típica (Lenina), pertencente a uma das castas altas, que, em uma crise existencial, conhece uma reserva de selvagens e particularmente um selvagem (os selvagens seria basicamente indivíduos que vivem como nos vivemos hoje em dia).
Admirável mundo novo
Nessa nova sociedade não existe pais, monogamia, livros românticos, poesias ou coisas do tipo, o governo atual não estimula prazeres individuais por não gastar dinheiro suficiente. Desde cedo os indivíduos são "decantados" de forma com que os faça amar seu trabalho, e odiar coisas do tipo flores ou livros. Se pararmos para pensar, hoje em dia não é diferente, nas escolas ou em nossa cultura, somos estimulados a gostar de nosso trabalho que muitas vezes pode parecer ridículo aos olhos dos outros, o proletariado não é estimulados a leitura, nem a apreciar a beleza das artes, ou a veracidade da historia e o motivo é obvio, para não entenderem a realidade, para não perceberem que são explorados todos os dias.
A alienação é descrita por Marx basicamente como um sistema de divisão do trabalho, em que o trabalhador perde a noção de seu trabalho. Sabemos que antes dessa sociedade capitalistas, os artesãos tinham todo o controle sobre a produção, obviamente isso não acontece nas grandes fabricas.