Relatório Life After People
Nome: Luís Flávio Araújo de Oliveira
Matrícula: 11421ECV011
Disciplina: Química Geral
Prof.: Dayton Padim
88ª Turma de Engenharia Civil
Universidade Federal de Uberlândia
Corrosão do concreto armado
A corrosão de armaduras é a principal manifestação patológica em estruturas de concreto, deste final de século (HELENE, 1993). A incidência cada vez mais constante deste fenômeno aliada aos altos custos envolvidos para a recuperação do material, e o risco de comprometimento da estabilidade estrutural nos leva a pensar em uma pesquisa que mostre resultados positivos em relação à diminuição da corrosão, assim como demonstrar que a utilização de produtos anticorrosivos, podem não somente evitá-la como aumentar a vida útil da estrutura.
Mecanismos de Corrosão nas Armaduras em concreto
Pode-se definir corrosão como a interação destrutiva de um material com o ambiente, seja por reação química, ou eletroquímica. Basicamente, são dois os processos principais de corrosão que podem sofrer as armaduras de aço para concreto armado: a oxidação e a corrosão propriamente dita. Por oxidação entende-se o ataque provocado por uma reação gás-metal, com formação de uma película de óxido. Este tipo de corrosão é extremamente lento à temperatura ambiente e não provoca deterioração substancial das superfícies metálicas, salvo se existirem gases extremamente agressivos na atmosfera.
Por corrosão propriamente dita entende-se o ataque de natureza preponderantemente eletroquímica, que ocorre em meio aquoso. A corrosão acontece quando é formada uma película de eletrólito sobre a superfície dos fios ou barras de aço. Esta película é causada pela presença de umidade no concreto, salvo situações especiais e muito raras, tais como dentro de estufas ou sob ação de elevadas temperaturas (> 80°C) e em ambientes de baixa umidade relativa (U.R. < 50%). Este tipo de corrosão é também