relatório do primeiro capítulo do livro Raízes do Brasi
Primeiramente antes de nos situarmos no texto, vamos procurar entender um pouco dessa Obra no qual tem como título Raízes do Brasil, de autor Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), bacharel em Direito pela Universidade do Brasil, no ano de 1925, a linguagem que o autor utiliza é erudita, seu recorte temporal, entre os séculos XIV, XV e XVI, No contexto em que o livro foi escrito (1936), ocorreu um período de grandes mudanças no Brasil dentre elas a Revolução de 1930. A que nos cabe pensar que na maioria das vezes em que há períodos de crise, há um esforço em buscar uma identidade nacional, assim foi o que o autor tentou fazer com o livro Raízes do Brasil.
Ao analisar o texto vemos que o autor demonstra a diferenciação da colonização na América espanhola e portuguesa, as desordens na tradição demostrada pelo Santo Ofício. Também diz que o Colonizador foi marcado pelo surgimento dos países ibéricos e das Grandes Navegações. E assim a tentativa de implantar a cultura europeia aqui no Novo Mundo, com isso trouxe muitas consequências no nosso trabalho, que essas consequências são os defeitos em que carregamos hoje como herança, pois ele mesmo diz que somos desterrados em nossa própria terra, isso se refere ao fato da tentativa de implantar a cultura do Colonizador foi esmagadora, não nos dando uma opção de criação da nossa, também cita que junto com Espanha e Portugal, a Rússia países Balcãs são considerados pontes que interligam o mar e o continente, países que entraram tardiamente no coro europeu, que estavam à margem. A partir dessas Grandes Navegações Portugal e Espanha entraram no cenário europeu atravès dessa ponte que interliga o mar e o continente.
As hierarquias e privilégios segundo o autor eram mal organizados, aliados aos desinteresses dos aliados assim criando uma separação dos homens de conter suas paixões através da criação de muitos decretos. O autor usa o santo oficio como umas das desordens das