cruzes e credos
NATÁLIA VASCONCELOS DE LIMA
RA 21033480
“Não se trata de cupabilizar o estudante e de justificar a pratica docente vigente, mas de examinar os mecanismos insttuidos pelo sistema de ensino que criam as condições de exclusão.” (Tunes, 2013, p.26)
A Psicologia se constituiu em um momento histórico onde o capitalismo estava se consolidando. Ocupada em estudar o comportamento humano e seus processos mentais, não se limitou apenas em especulações metafísicas, levando suas teorias para laboratórios experimentais. No final do século XIX já era considerada uma ciência.
Para chegar até a forma que a conhecemos hoje, foi necessário muito empenho dos primeiros fisiólogos naturalistas para dar luz um lado empírico de questões tão subjetivas. É a ideia que Brito (2005) traz ao falar que a Psicologia conseguiu torna-se ciência devido aos novos conceitos teóricos elaborados nos laboratórios experimentais.
Sendo assim reconhecida sua capacidade de ser útil, a psicologia foi conquistando seu espaço em várias áreas sendo a educação uma delas.
Após o seu reconhecimento, a Psicologia passou a ser vista como uma ciência capaz de “regular a atividade humana, como se fosse condicionada por leis psicológicas e não por leis sociais.” (Ibidem, 2005, p. 37\38) No ideário social, através da Psicologia, a sociedade poderia ser reorganizada. Apesar dessa falsa concepção, foi através desse pensamento que psicólogos conseguiram se inserir em várias áreas do saber, inclusive na educação.
A princípio, o interesse das instituições escolares era de avaliar o “retardo mental e o potencial dos sujeitos para fins de predição na área acadêmica.” (Pasquali, 2009, p.15) Isso acabou levando a uma segregação do que seria normal e anormal: o normal identifica a norma e a frequência, tendo a curva normal como critério. Quem se situa fora de uma curva de distribuição normal, seria considerado doente ou anormal. (Dalgalarrondo, 2000).
Para os