Relatório do experimento de medidas diretas e propagação de erros
Resumo O presente relatório tem por finalidade apresentar a prática realizada a partir de medições diretas, considerando os possíveis erros experimentais que podem acorrer e obter resultados secundários a partir destas medidas, aplicando a teoria de propagação de erros.
1. Introdução
Aprendemos Física quando começamos a medir as grandezas físicas. Para descrever estas grandezas utilizamos uma unidade, que é uma medida de grandeza definida com exatamente 1,0; também definimos um padrão, que é uma referência com a qual devem ser comparados todos os outros exemplos da grandeza. Depois de escolhido o padrão, deve-se desenvolver um método pelo qual qualquer medida feita desta grandeza possa ser expressa em termos do padrão. As grandezas fundamentais devem ser acessíveis e invariáveis, de modo que todos que tenham necessidade possam usá-los. Certas grandezas físicas, como o comprimento, a massa e o tempo, foram escolhidas como grandezas fundamentais, definidas em termos de um padrão e medidas por uma unidade [1].
Uma medida experimental é satisfatoriamente representada quando, a esta medida é atribuído um erro, ao qual a medida está sujeita. Quando efetuamos uma medida ou várias medidas (nas mesmas condições, de uma mesma grandeza), o valor dessa grandeza deve ser expresso pela relação:
Para os casos onde é realizada uma única medida x é a própria medida e para várias medidas é a média dos valores medidos. O é chamado de desvio para várias medidas, para uma única medida é chamado de incerteza, e tem o valor da metade da menor medida do instrumento.
As medidas podem ser classificadas em dois tipos, diretas e indiretas suas definições são especificadas a seguir.
Medidas diretas → São aquelas obtidas diretamente do instrumento de medida. Como exemplos podem ser citados: comprimento e tempo, sendo realizadas diretamente de trenas e cronômetros, respectivamente.
Medidas