Relatório do documentários deuses e deusas
Tomando como base para analise o filme Quilombo e o livro de MOURA, Clóvis. Os quilombos e a rebelião negra. São Paulo: Brasiliense, 1985, o filme nos mostra que a economia colonial era baseada no cultivo da cana-de-açúcar, produzida no Nordeste em latifúndios e com predominância da mão-de-obra escrava africana.
Segundo Moura em Os Quilombos e a Rebelião Negra, 1985 o trabalho escravo perdurou por um longo período em toda a sociedade colonial da América Portuguesa um trabalho que gerou riqueza para o senhor de escravo como também para a Metrópole portuguesa, Que obtiveram autos lucros com compra e venda de escravos, alem do lucro com sua mão de obra, 99% nulas de gastos para os senhores, porem esse trabalhador nem sempre corria de acordo e como o senhor queriam, sendo assim Moura conclui que não era por ser negro, mas sim por ser escravo, que o mesmo produzia pouco e mal nas plantações e nos engenhos. Moura também menciona que os quilombos eram como uma praga sem remédio para os senhores e por esse motivo que tinha pavor ao sentir qualquer movimento que apontasse mudança social na estrutura da sociedade escravista o que os faziam atacar constantemente os quilombos.
À medida que os quilombos se desenvolviam se organizavam e colocavam em prática o seu modo de vida e trabalho, que indiretamente proporcionava uma forma organizada de governo econômico, político e independente, que preocupavam aqueles que só olhavam os negros como meros animais que só servia para ser escravos.
A formação de quilombos foi a principal forma de resistência negra frente à escravidão. Os quilombos eram comunidades de negros que fugiam dos latifúndios, do trabalho forçado, maus tratos e variadas violências, passando a viver em grupos em áreas de difícil acesso, longe de senhores e capataz. Mas não se deve pensar que os negros aceitaram facilmente a sua condição de escravos e que nada fizeram para resistir ao trabalho árduo e compulsório. Dessa