Relatório de secagem e preservação das madeiras - defeitos de secagem
A secagem da madeira é uma etapa fundamental no processamento da tora. É uma fase de alto valor agregado, que visa estabilizar a madeira dimensionalmente, reduzindo os riscos de alterações bruscas no comprimento ou na largura das peças de madeira que possam vir a comprometer o produto final (Severo, 2000). A secagem requer muito cuidado, pois o programa deve variar de acordo com a espécie e o no teor de umidade final desejado. Cada produto requer uma umidade especifica. Além disso, cada madeira reage de forma diferente, sendo mais fáceis ou mais difíceis de extrair a água.
Os processos de secagem vêm sendo cada vez mais aperfeiçoados visando menores custos e maior eficiência, que inclui menores taxas de defeitos na madeira e umidade final mais próxima possível da umidade desejada. Os problemas nos processos de secagem decorrem principalmente da perda de água muito rápida, de variações muito bruscas na temperatura e ou de infestação de pragas. Os defeitos são variados, podem ser rachaduras, empenos, colapso. Uma madeira com defeitos pode perder sua função dependendo do grau do mesmo, aumentando assim os custos e reduzindo o valor agregado do produto.
A maior parte dos defeitos provenientes da secagem acontece após o ponto de saturação das fibras (PSF) e pode ocorrem tanto na secagem artificial quando na secagem ao ar livre, sendo que os programas de secagem artificial são vantajosos, pois permitem suaves mudanças de temperatura ao longo do processo diminuindo a incidência de defeitos e perda da madeira (Andrade, 2000). Na secagem ao ar livre não ha controle de temperatura e a madeira fica exposta a insetos e fungos, aumentando a suscetibilidade à defeitos.
O objetivo dessa aula prática foi avaliar várias amostras defeituosas visando identificar os seus tipos de defeitos provenientes da secagem inadequada e entender seus possíveis motivos e como evitá-los.
Materiais e Métodos
Foram analisadas 13 amostras de madeira com diversos tipos de defeitos