Relatório de química - medições e erros
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I. Introdução O objetivo de uma ciência é entender o mundo no qual se vive, em relação a algum aspecto bem determinado. Para isto não basta a simples observação. Pode - se fazer uma analogia entre a natureza e um jogo, ambos com regras complexas e desconhecidas. Cabe, então, aos pesquisadores descobrirem estas regras, ou leis da natureza. Para descobrir tais leis, através da pesquisa experimental, faz-se necessária uma combinação de observação, raciocínio e experimentação, que são as etapas do Método Científico. [1] O primeiro passo do Método Científico é a observação; o segundo é a coleta de dados; o terceiro é a organização das informações e por fim a busca de regularidades que irão resultar nas Leis. Ou seja, qualquer fenômeno físico ou químico observado gerará uma medição (coleta de dados), que possuirá erros (grosseiros, sistemáticos ou acidentais), mostrando um resultado e suas limitações. Quando realiza - se uma medida é necessária estabelecer a confiança que o valor encontrado para a medida representa. Medir é um ato de comparar e esta comparação envolve erros dos instrumentos, operador, do processo de medida entre outros. Sendo assim, erros grosseiros devem ser evitados; erros sistemáticos podem ser compensados e ocorrem quando há falhas no método empregado, defeito dos instrumentos ou no modo operacional e erros acidentais são imprevisíveis. Em qualquer situação deve-se adotar um valor que melhor represente a grandeza e uma margem de erro dentro da qual deve estar compreendido o valor real. [2] Numa experiência a preocupação principal é com os erros (ou desvios) causados pela precisão finita do instrumento de medição. Qualquer instrumento de medição tem associado a ele uma medição. Por exemplo, se utilizar uma régua graduada em milímetros com incerteza de mais ou menos 0,02cm. Como mostra a figura 1, para medir um comprimento provavelmente a melhor que pode – se