Relatório de Microbiologia
RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
“Coloração de Gram”
Karla Dias
Larissa Pourbaix
Marcella Cunha
Suzana Faria
Dezembro/2014
Campos dos Goytacazes
Coloração de Gram
FUNDAMENTO TEORICO
A coloração de Gram é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938), em 1884, e que consiste no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes: cristal violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. Esta técnica permite a separação de amostras bacterianas em Gram-positivas e Gram-negativas e a determinação da morfologia e do tamanho das amostras analisadas.
O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um tratamento com etanol-acetona, enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem.
A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clinicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas com Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluídos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis.
Descrição da técnica
O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana crescida em meio sólido ou líquido, com um corante primário, o cristal violeta, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram negativas, absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta devido a formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel em seus citoplasmas.