Relatório de Microbiologia
Micróbios primitivos de ambiente hipersalínico
Relatório de Microbiologia - Micróbios primitivos de ambiente hipersalínico
Prática 5 - Demonstração do impacto de substâncias desinfetantes ou anti-sépticas sobre os micróbios halofílicos
Introdução:
Os microrganismos halofílicos formam um grupo altamente diverso. Eles fornecem aos bioquímicos/fisiologistas questões interessantes sobre as estratégias usadas para lidar com as altas pressões osmóticas exercidas pelas águas hipersalinas. Eles frequentemente têm um forte impacto nos ecossistemas em que vivem e sobrevivem em condições extremas de ambiente físico ou químico. As Arqueas podem ser classificadas de acordo com o ambiente em que vivem, termofílicas, metanogênicas e halofílicas. As halofílicas são aeróbicas, porém em seu metabolismo necessitam de íons de sódio para estabelecerem equilíbrio sódio-potássio e para estruturação da parede celular, que é proteica.
A maioria dos agentes antimicrobianos químicos são muito irritantes e destrutivos para serem aplicados à pele e mucosas. Os que podem ser utilizados com segurança são chamados anti-sépticos. Já os desinfetantes (sabões, detergentes, alcoóis, e compostos fenólicos) alvejam e destroem membranas celulares. Outros por exemplo (peróxido de hidrogênio, sais de metais pesados, formaldeídos) destroem enzimas e proteínas estruturais. Ou ainda atacam paredes celulares ou os ácidos nucléicos.
Objetivos: Analisar a ação de desinfetantes e anti-sépticos (agentes antimicrobianos) sobre arqueas halofílicas;
Materiais:
Placa de Petri com meio de cultura de Agar hipersalínico;
Caneta retroprojetor;
Fita adesiva;
Água de carne salgada (garganta) não fervida;
Pinça;
Discos de papel filtro;
Detergente;
álcool;
Água boricada;
Iodo;
Água destilada.
Metodologia:
Inicialmente numeram-se os discos com os seguintes agentes antimicrobianos: 1-