Relatório de entalpia
Chamamos de entalpia o conteúdo global de energia de uma substância. A variação da energia presente no sistema, decorrente de uma transformação química, é denominada variação de entalpia [1].
Ao representarmos uma equação termoquímica devemos levar em consideração todas as informações referentes à reação e às condições em que ela ocorre: temperatura, pressão, número de mols dos participantes, a variação da entalpia e os estados físicos de todos os participantes e as (caso existam) variedades alotrópicas.
Quando medimos a variação da entalpia de uma substância devemos considerar as suas quantidades de calor inicial e final. Estas são calculadas a partir dos valores de massa e calor específico da substância em questão, além da variação da temperatura, de acordo com a expressão abaixo:
Q = m . c . ∆t
Onde o calor específico (c) de uma substância é a quantidade de calor necessária para elevar em 1° C a temperatura de 1 grama dessa substância [2]. Algumas reações, no entanto, não podem ter suas entalpias determinadas experimentalmente em laboratório. Pois não é possível sintetiza-las a partir de substâncias de entalpias padrão. Estas substâncias padrão possuem por regra, entalpia igual à zero. Para as reações cujas entalpias não podem ser calculadas, o químico Germain Henri Hess formulou uma lei onde é dito que:
“A variação da entalpia, ou seja, a quantidade de calor liberada ou absorvida por um processo só depende do estado inicial e final do processo, não dependendo de suas etapas intermediárias.”
Assim, pode-se concluir que o valor da variação da entalpia de uma reação é a soma das variações das entalpias das reações intermediárias. Se ao final da soma o valor da variação da