Relatório de Bombas
Para manter-se um fluido em escoamento é necessário adicionar-lhe energia. Essa energia é gerada por uma força motriz cedida ao fluido, e fornecidas por equipamentos como um compressor ou uma bomba. Quando se trata de fluido líquido o equipamento é usualmente uma bomba.
Num sistema de deslocamento de líquidos, a bomba é selecionada com base no fluxo e na pressão requeridos. É necessário que as características do determinado sistema estejam perfeitamente definidas. Então devem ser obtidas as seguintes informações:
As características do líquido;
A vazão do líquido que vai ser bombeado (capacidade);
A diferença de pressão necessária (carga);
O saldo positivo de carga de sucção (NPSH);
A forma das curvas carga - capacidade da bomba;
A velocidade da bomba.
No caso do fluido deslocado ser uma suspensão, é necessário uma bomba especial, pois a presença de sólidos pode acarretar a corrosão da bomba.
Exceto em situações onde se pode aproveitar a gravidade para mover um fluido líquido ou componentes do mesmo, deve-se utilizar algum tipo de energia mecânica para vencer as forças opostas ao deslocamento. Os dois tipos de bombas mais utilizadas na indústria química são as bombas de deslocamento positivo e a centrífuga. Existem variações em cada tipo, mas os princípios de funcionamento são os mesmos para as duas bombas.
As bombas de deslocamento positivo impelem uma quantidade definida do fluido em cada golpe ou volta do dispositivo (impulso mecânico).
O conceito básico associado à operação de uma bomba centrífuga é a utilização da força centrífuga para aumentar a pressão do líquido. São as mais utilizadas devido a sua simplicidade, baixo custo, flexibilidade de aplicação, fluxo uniforme e pequeno espaço para instalação.
A bomba centrífuga (Figura 1) consta de um rotor que gira no interior da carcaça. O fluido entra na bomba pelo eixo do rotor que gira e, devido à força centrífuga, se move até a periferia do mesmo. Neste ponto o líquido