Relatório da Sala de Recursos - como fazer
CCH – LEEL – Autoregulação da Aprendizagem
5º período.
Fichamento
DOLY, Anne-Marie. “Metacognição e mediação na escola”. In: GRANJEAT, Michel. A metacognição, um apoio ao trabalho dos alunos. Portugal: Porto: Editora, Porto. 1997. P. 19-56.
Conceito: “aparece nos Estados Unidos no inicio dos anos setenta, em trabalhos sobre a memória e, mais precisamente, sobre a aprendizagem de estratégias que visam melhorar o funcionamento da memória e, em especial, a função de evocação.” P. 19”. “A metacognição deve compreender-se, finalmente, em relação àquilo que uma longa tradição filosófica chama a consciência para definir o que é pensar como um “cogito”, isto é, também como um pensamento que se pensa ao mesmo tempo que se pensa o mundo”. P. 19.
As definições da psicologia:
“Metacognição é aquela atividade mental pela qual os outros estados ou processos mentais se tornam objetos de reflexão”. (Yussem, 1985). A metacognição refere-se aos conhecimentos do sujeito relativos aos seus próprios processos e produtos cognitivos. Remete-se também para o controle ativo, a regulamentação e a organização desses processos”. P.22
Existem dois pontos importantes na metacognição:
1) “Os conhecimentos sobre cognição e os produtos da cognição (são conhecimentos armazenados na memória que podem ser chamados a guiar a atividade cognitiva numa gestão controlada das tarefas” p. 22 Flavell (1985), diferencia estes metaconhecimentos em 4 categorias:
1.1. Sobre as pessoas e o próprio indivíduo:
1.2. Sobre as tarefas
1.3. Sobre as tarefas
1.4. Sobre a interação entre esses três objetivos
2) As competências metacognitivas: “Definem o aspecto processual da metacognição. Designam os processos pelos quais o indivíduo exerce o controlo ou auto-regulação da sua atividade quando resolve um problema, isto é, exerce uma vigilância, uma sobrevigilância para efetuar continuamente uma orientação e direção ao fim pretendido e assegurar o maior